[Entrevista] Leila Sales autora de "A Playlist da Minha Vida".







Hello, peoples!

Tudo bem? Como foi o feriadão de vocês?

Bom, vocês que acompanham sempre o blog, devem ter visto que, cerca de mais ou menos duas semanas atrás nós, do Clube da Liga, publicamos em conjunto a resenha do livro A Playlist da Minha Vida da autora Leila Sales. Nosso clube, buscando sempre trazer o melhor para os leitores dos nossos blogs, fomos em busca de uma entrevista com a autora, e pra felicidade geral da nação, aqui está a entrevista.


  • Quero deixar um agradecimento todo especial a Globo Livros por ter mediado o contato com a autora para que a entrevista fosse feita. Sem isso nós não conseguiríamos. *-*
P.s: Assim, como na entrevista anterior que fizemos, essa tem as perguntas e respostas com e sem spoiler, e claro, nós iremos separar pra vocês, só vai ler spoiler quem realmente quiser, ok!?
Agora vamos ao que interessa!



CLL: Como surgiu a ideia de incluir a discotecagem na trama?

Leila: Eu amo a vida noturna e sair para dançar. Isso tem feito parte da minha vida desde que eu tive idade suficiente para frequentar boates. Ao longo dos anos estive próxima de uma série de DJs, e eu procurei contar a história dessas pessoas fascinantes nesse mundo.


CLL: A paixão pela música na trama é algo pessoal?

Leila: Totalmente! A música desempenha um papel enorme em minha vida. Sempre desempenhou. Como Elise, eu tive a sorte de ter um pai que incutiu em mim o amor pela música desde que nasci.


CLL: O que acha da possibilidade de seu livro ajudar a salvar uma vida?

Leila: Ás vezes recebo e-mails de leitores dizendo que meu livro deu-lhes uma nova perspectiva de vida, ou os fez se sentirem menos sozinhos. Significa muito para mim, poder escutar isso. Não posso pensar em um melhor elogio ao livro.


CLL: Você se inspirou em algum local verídico para criar a atmosfera da Start?

Leila: A Start é vagamente baseada em um número de diferentes boates e festas que eu já estive. Listo alguns deles nos "agradecimentos" do livro*.
A primeira boate indie que conheci foi em Boston, e ela realmente era chamada Start. Ela não está mais lá, mas eu queria dar a Elise essa mesma experiência que eu tive de descobrir todo este mundo da música indie e encontrar um lugar para si mesma lá.
* Ramshackle e Klub Kute (Bristol); Motherfucker e Mondo (Nova York); Pill e Start (Boston).


CLL: Você equilibrou a seriedade do bullying e depressão com uma narrativa descontraída. Você planejou desde o começo escrever uma obra young adult?

Leila: Não procurei escrever sobre uma grande "questão" exatamente. Não quis fazer nada maçante. Apenas procurei contar a história de uma garota e como sua paixão pela música a ajuda.
Eu sabia que seria um romance jovem adulto (young adult), porque é para essa faixa etária que sempre escrevo, mas os detalhes foram sendo descobertos conforme eu escrevia.


CLL: Quais atores vocês escolheria para o elenco principal, caso o livro fosse adaptado para a tv ou cinema?

Leila: Eu não tenho ideia, mas existe este site (vocês já viram?) onde os leitores podem votar em quem eles gostariam que interpretassem personagens em uma adaptação para o cinema. É aqui, If List. Todas essas sugestões são melhores do que qualquer coisa que eu poderia ter sugerido. Conheço muito mais sobre livros e música do que sobre filmes!

**Atenção!!! As Perguntas a seguir contém SPOILER!

CLL: Elise salvou a si mesma (diferentemente da maioria das histórias), sem um "Príncipe Encantado". Você planejou isso desde o começo ou decidiu durante o processo da escrita?

Leila: Eu sabia que, independentemente de Elise terminar com um namorado ou não, ela precisava ser a única a se salvar. Em sua jornada ela vai se tornando capaz de se autovalorizar, em vez de deixar que outras pessoas determinem o quanto ela é digna. Então, Elise não poderia decidir que ela era boa o suficiente, como resultado de um menino dizendo isso a ela. Ela teve que ver seus pontos fortes por si própria, para andar com suas próprias pernas.

CLL: Você pensou em um final alternativo? O suicídio de Elise, por exemplo?

Leila: Nunca pensei em um final onde Elise terminasse morta, mas experimentei muitas maneiras diferentes para encerrar a história.
Uma vez escrevi uma versão em que ela é presa por ser menor de idade na boate. Em outra vez escrevi uma versão onde ela e Char acabariam discotecando no baile da escola de Elise.

O final do livro é, obviamente, muito melhor! É por isso que as revisões são importantes. Nenhuma história é perfeita durante toda a produção nem logo na primeira tentativa.







"Leila Sales cresceu nos arredores de Boston, Massachusetts. Ela se formou na Universidade de Chicago em 2006. Agora ela vive no Brooklyn, Nova York, e trabalha no mundo dos livros infantis. Leila passa a maior parte do seu tempo pensando em dormir, gatinhos, bailes e histórias que ela quer escrever."








Participem do sorteio. São 3 livros para 3 ganhadores!



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Jaqueline Silva
Carioca, mãe, apaixonada pela família e amigos, viciada em Coca-Cola, chocólatra, apaixonada por livros e filmes, estudante de enfermagem e blogueira nas horas vagas.
Amo blogar e tudo o que a literatura me trouxe. Pra mim ler é poder viajar sem sair do lugar.

10 comentários

  1. Oi Jaque!
    Adorei a entrevista, a autora parece ser super simpática!
    Tenho muita vontade de ler o livro dela e, depois dessa entrevista, fiquei mais animada ainda!

    Beijos,
    Fernanda
    http://www.oprazerdaliteratura.com.br/

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  2. Oiii
    Li até onde era seguro hahaha
    Achei a autora muito fofa *-*
    Confesso que não coloquei muita fé no livro, mas depois de ler essa entrevista fiquei interessada no tom relax que o livro parece ter.

    Beijos ;*
    Proseando com uma BibliophileFacebook

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  3. Olá, tudo bem?

    Música é vida! Não vejo minha vida sem ela. Deve ser mega satisfatório receber e-mails de pessoas falando que sua obra mudou a vida delas, eu ia me sentir muito foda (mais que o normal, claro) se isso acontecesse HAHAHA. Gente, esse If List é utilidade pública e eu não sabia HAHAHA. Pulei a parte dos spoilers pois ainda não li a obra.

    Abraços,
    Matheus Braga
    Vida de Leitor - http://vidadeleitor.blogspot.com.br/

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  4. Olá!

    Eu vi a entrevista do blog da Ju e achei muito legal. Parabenizei pelo clube por lá e agora parabenizo aqui.
    Eu acho maravilhosa essa atitude de vocês de entrar em contato com a autora e tals.
    Eu gostei da entrevista e achei ela bem legal.
    Acho um maximo quando os autores trazem algo da sua vida para a obra e legal que a música faz parte disso.
    Já tô participando do sorteio :D


    Beijinhos,
    www.entrechocolatesemusicas.com

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  5. Olá,
    o livro não me interessou muito, mas gostei bastante da entrevista, e foi ótimo saber que o livro ajuda nas vida das pessoas, salvando vidas.
    Beijos,
    http://www.entreleitores.com/

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  6. Raivinha dessa mulher pela resposta malcriada. E por não ter respondido tudo. E por ter criado uma personagem com tanto mimimi. E por se inspirar em uma boate que não existe mais. Quero ir à Start! hahahaha!
    Zoa, gostei do livro, mas não foi aquela Coca-cola toda. E nem a entrevista. Volta, John! kkkkkkkkkkkkkk
    Beijinhos!
    Giulia - www.prazermechamolivro.com

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  7. Adorei a entrevista, achei a autora tão simpática! Super quero ler o livro agora hahaha. Amei o site oIf List, não conhecia. :)
    Não li a parte final, para não pegar nenhum spoiler.

    Beijos ♥
    Livros e blablablá

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  8. Hey, tudo bem?

    Não li a parte que possui spoilers porque ainda não li o livro, mas agora fiquei curiosa para ler; a autora parece ser muito legal mesmo, bem simpática e descontraída.

    Beijos,
    Dois Dedos de Prosa

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  9. Nossa... adoro autores gringos simpáticos!!!
    Amei a entrevista (eu li spoiler :( )
    A autora é super simpática e achei a história do livro bem interessante.
    Beijos

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  10. Adoreeei a entrevista!! Não tenho muita curiosidade em ler o livro, mas a autora foi tão simpática! E adorei as respostas dela, música também é tudo na minha vida!
    Beijos

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