[Semana Especial Violetas ao Vento] Poemas



Hello, Pípous!


Segundo dia da "Semana Especial de Violetas ao Vento".
E o assunto de hoje é: Poemas!



Eu (Jéssica de Paula) como autora e graduada em Letras, nunca fui muito chegada em poesia. No entanto, algo em mim queria se aproximar mais desse universo até então muito abstrato.
            Em Violetas ao Vento, eu quis abordar um pouco da poesia; desejava que a minha protagonista gostasse muito dos versos. Com isso em mente, coloquei minha prateleira de livros abaixo em busca das obras de poesia. Devo ter umas 5 ou 6. Quando as achei, folheei, li, mas nada encontrei. Fui até à livraria, porém nada me deu o click necessário.


            Pedi opiniões aos meus amigos do facebook, e eles me indicaram poetas. Florbela Espanca logo foi citada, e eu procurei algumas coisas sobre ela (a próxima postagem será sobre essa incrível poetisa). No momento em que vi em sua bibliografia o nome A mensageira das violetas quase tive um treco. Era esse!

            Como a obra está em domínio público, baixei e li os poemas, que se encaixaram perfeitamente com as vivências e dores da Violeta. Dessa forma, adotei o livro para a minha criação. Falarei mais sobre a ligação entre ambos na outra postagem.

            Além dos poemas de Florbela, que estão presentes no livro, há também trechos de vários outros. Cada capítulo ganhou um poema, que dá uma ideia do que acontecerá no desenrolar do capítulo. Uma das minhas betas chegou a dizer que as poesias eram como uma trilha sonora.

Alguns dos poemas encontrados no livro:

“Se perguntas onde fui,
devo dizer: o mar.
Estive sempre ali,
mesmo estando a mudar.”
“Se perguntas onde fui”, Carlos Nejar

“Recordo outro ouvir-te,


Não sei se te ouvi
Nessa minha infância
Que me lembra em ti.”
“Pobre velha música”, Fernando Pessoa

“Um beijo é culpa,
Que se desculpa:
Dá?
A borboleta
Beija a violeta:
Vá!”
“Beijo”, João de Deus



Quotes:
 “Fechei os olhos e respirei fundo, inalando o maravilhoso cheiro do mar que o vento trazia, como se ele fosse capaz de levar tudo embora, todo aquele sofrimento. Na verdade, acho que realizava esse milagre.”

“A sensação do vento tocando minha pele foi tão diferente que até precisei parar de andar, fechar os olhos e senti-lo em sua plenitude. Após respirar profundamente, enchendo meus pulmões de esperança, abri os olhos, vendo que Thamires sorria para mim.”



Só quando a brisa que traz o cheiro do mar a toca, é que Violeta sorri. As amizades de Thamires e Ricardo também a deixam alegre, como se tudo não passasse de uma brincadeira de mau gosto.Em uma trajetória de dores e aprendizado, a adolescência nunca foi tão difícil, trazendo dúvidas e paixões, nem sempre correspondidas.“Quem realmente sou?”. Para que o vento não seque mais as lágrimas em seu rosto e traga só as coisas boas, um longo caminho será traçado de forma que no final o amor seja reencontrado. O amor por si própria e pelos outros, que chegou a considerar com desprezo. Violeta encontra, nas poesias que lê, um esboço de sua dor, de sua transformação, de seu novo eu. Percebe que, ao se ver refletida em versos, pode enxergar também uma esperança de um futuro melhor. Mas este só chegará a cada passo dado em direção ao eu que quer construir.“Quem realmente sou?”.Essa pergunta rodeia a todos nós, e Violeta não conseguirá passar pela vida indiferente a ela.  (No Wattpad)
Jaqueline Silva
Carioca, mãe, apaixonada pela família e amigos, viciada em Coca-Cola, chocólatra, apaixonada por livros e filmes, estudante de enfermagem e blogueira nas horas vagas.
Amo blogar e tudo o que a literatura me trouxe. Pra mim ler é poder viajar sem sair do lugar.

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