[Semana Especial Violetas ao Vento] Florbela Espanca















Hello, pípous!

Vamos para mais uma post sobre o novo livro da Jéssica, Violetas ao Vento.
Nessa semana especial dedicada ao livro, a autora nos fala mais sobre detalhes e curiosidades da obra. E o tema de hoje é: "Florbela Espancada". Ficou curioso, né!? Continue lendo então!

Florbela Espanca:

Florbela foi uma poetisa portuguesa que nasceu em 1894 e morreu em 1930.
Suas poesias refletem muito os seus sentimentos, como solidão, desilusão, sofrimento, e passa também pela ternura, paixão, felicidade e, em alguns, erotismo. Alguns dizem que suas poesias são autobiográficas, e não duvido disso.
            Em Violetas ao Vento, Violeta ganha de uma amiga um livro da Florbela Espanca, A mensageira das violetas. Ela o lê rapidamente e adora. Daí para frente, passa a citar as poesias de Florbela em determinados momentos.
            Como as poesias de Espanca retratam muito a solidão, sofrimento e coisas assim, Violeta logo se identifica, pois sua vida não é das melhores. Ela sofre muito por causa da desestrutura familiar, o que afeta a sua personalidade (falaremos disso depois).
            Violeta encontra na poesia um refúgio dos seus problemas, ainda mais nas de Florbela, que a retratam como nenhuma outra já fez; ela se vê espelhada naqueles versos.

Quotes:

“— Não precisava, mas obrigada — desembrulhei o presente e vi que ela me dera um livro. Li o título em voz alta: — A mensageira das violetas.
            — A sua cara, não é? — perguntou toda animada e não me esperou responder. — São poesias da Florbela Espanca — apontou para o nome na capa gasta. — Ela é portuguesa. Acho que você vai gostar. Comprei em um sebo.”

“Como podia simples palavras expressarem todo o meu sofrimento? Os versos de Florbela Espanca continuaram a reverberar dentro de mim:

Nesse triste convento aonde eu moro,
Noites e dias rezo e grito e choro!

E ninguém ouve... ninguém vê... ninguém...”





Só quando a brisa que traz o cheiro do mar a toca, é que Violeta sorri. As amizades de Thamires e Ricardo também a deixam alegre, como se tudo não passasse de uma brincadeira de mau gosto.Em uma trajetória de dores e aprendizado, a adolescência nunca foi tão difícil, trazendo dúvidas e paixões, nem sempre correspondidas.“Quem realmente sou?”. Para que o vento não seque mais as lágrimas em seu rosto e traga só as coisas boas, um longo caminho será traçado de forma que no final o amor seja reencontrado. O amor por si própria e pelos outros, que chegou a considerar com desprezo. Violeta encontra, nas poesias que lê, um esboço de sua dor, de sua transformação, de seu novo eu. Percebe que, ao se ver refletida em versos, pode enxergar também uma esperança de um futuro melhor. Mas este só chegará a cada passo dado em direção ao eu que quer construir.“Quem realmente sou?”.Essa pergunta rodeia a todos nós, e Violeta não conseguirá passar pela vida indiferente a ela.  (No Wattpad)
Jaqueline Silva
Carioca, mãe, apaixonada pela família e amigos, viciada em Coca-Cola, chocólatra, apaixonada por livros e filmes, estudante de enfermagem e blogueira nas horas vagas.
Amo blogar e tudo o que a literatura me trouxe. Pra mim ler é poder viajar sem sair do lugar.

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